Porque precisamos do Corretor de Seguros ?

Apólices de seguros são contratos que englobam relações de ordem legal, técnica e pessoal.

Possuem aspecto legal porque se baseiam em diversos tipos de legislações que interagem para dar formato ao contrato. Sob a ótica técnica, observam a ciência atuarial, englobando disciplinas complexas, como por exemplo, a estatística, a matemática e ciências da computação. Mas é no aspecto pessoal que, talvez, guardem sua maior complexidade, dado que as necessidades e desejos das pessoas quando o assunto é proteger bens e principalmente suas vidas, saúde e aposentadorias, exigem níveis de sofisticação que apenas pessoas dedicadas ao universo do seguro conseguem entender e atender.

É esse o campo de atuação do Corretor de Seguros, que tem como especialização a orientação aos ramos de Pessoas, Saúde e Previdência, fundamentalmente devendo compreender necessidades e buscar soluções adequadas.

Somente através de uma atuação pró-ativa, embasada em sólidos conhecimentos dos produtos disponíveis e disponibilidades do mercado securitário, este profissional é capaz de cumprir seu papel sócio-econômico, abrindo novas oportunidades de negócios por meio de sua capacidade de antever aspectos inerentes à estes, apresentando soluções alinhadas com as exigências de cada situação.

Caso não houvesse um profissional dedicado a orientar pessoas e empresas na identificação e tratamento dos riscos, questões por muitas vezes de difícil entendimento e solução, teriam que ser entendidas e resolvidas diretamente pelos próprios interessados, desde entender se a própria contratação é necessária, passando pela escolha de coberturas e capitais, bem como pela pesquisa e identificação das melhores condições e preços. Finalizada esta análise, ainda restaria a questão de, em caso de sinistro, como e a quem recorrer.

Desde o século XVI existe a profissão de Corretor de Seguros e a busca por conhecimento técnico e contratual, obrigatoriamente, tornou-se uma prática a ser exercida diariamente.

Então, é isso o que fazem os mais de 69.000 profissionais desta área atualmente operando no país, dos quais 27% operam especificamente nos ramos de Pessoas: Ser o canal necessário nas relações contratuais securitárias, ajudando os clientes a escolher e adquirir o produto mais ajustado às suas necessidades de proteção e, concomitantemente, distribuir os produtos das seguradoras, agindo como instrumento fomentador do mercado segurador.

Junto a isto, frise-se o imperativo do importante aspecto ético, exercido através da prática da troca franca de informações, permitindo-lhe resguardar efetivamente a boa-fé basilar que norteia os negócios de seguro.